Eu tinha dormido mal, acordado mal e passaria a tarde bem, graças ao Viny, ai, eu amo esse cara. Mas oq a gente vai fazer? Humf, foda-se, a gente resolve isso juntos.
Cheguei na praça e sentei embaixo da árvore que ele já sabia que era o meu lugar preferido na praça, se ele fosse inteligente iria direto pra lá. Isso realmente poderia ser perfeito, será que eu não estou sonhando? Me belisquei, isso sempre funcionava... Eu não estava mesmo sonhando, doeu, gr! Meu telefone vibrando, essa droga meche muito. Mas era ele, filho de uma ***
_ “Cadê vc? Já faz horas que estou te esperando! Vc mentiu pra mim?”
_ “Não faz horas que vc está ai, eu cheguei antes de vc, faz só dez minutos que vc chegou, e vc é mais linda que eu pensava.”
_ “Peraí, como assim? Onde vc ta?”
Me levantei e fiquei procurando, cachorro, vira-lata... pq ele gosta tanto de me fazer surpresas? Ugh!
_ “Ainda não ma achou? Haha, adoro essa sua carinha de brava.”
E aí eu vi ele se aproximando, pq é q ele não era meu namorado? Ele era perfeito pra mim, eu era perfeita pra ele. Pq ainda éramos só amigos? Não, Juliana, hello-ôu, vcs são só amigos, vc adora ele, como amigo. Não, não é, eu amo ele, sempre amei, ai, ele é lindo, eu preciso dele. Bipolaridade... eu preciso tratar disso, será que psicóloga resolve?
_ “Sim, já te vi. E agora? Eu te abraço, te dou um beijo, dou um sorriso ou digo oi?”
_ “Multipolar. Deixa que eu resolvo isso...”
Ele desligou o telefone e veio em minha direção, mais rápido um pouco, mas ele não estava correndo. Nós estávamos em uma conexão incrível, nunca tinha olhado tão fundo nos olhos de alguém, era muito obvio que nos tínhamos sentíamos algo mais que amizade. E eu já disse que ele é lindo?
_ “Oi, melhor amiga multipolar.”
Eu não disse nada, só deixei ele me abraçar, era tudo que eu queria, e eu poderia ficar abraçada com ele para sempre.
_ “Não vai dizer nada gatz?”
_ “Calma, eu estou em transe, haha. Oi melhor amigo insensível, é bom te encontrar, tudo bem?”
_ “Claro, eu estou com vc.”
Sinceramente, era impossível perceber o quanto o sorriso dele era lindo e sincero pela webcam... Eu não podia beijar ele não? Ah é, somos só amigos ainda... Tenha calma Juliana.
_ “Então... pq vc não ficou aqui me esperando se sabia que eu estaria aqui?”
_ “Eu queria te observar primeiro. Suas expressões de impaciência são as melhores. Vc fica linda de qualquer jeito.”
_ “E vc ta com o cabelo bagunçado, do jeito que eu gosto. Vc é perfeito. Senta ai, vamos conversar. Como vc se sente neste momento senhor Vinícius?”
_ “Me sinto a pessoa mais feliz do mundo por estar ao lado do amor da minha vida. E vc senhorita Juliana, como se sente?”
_ “Me sinto cansada de com sono, mas muito feliz, por estar ao lado do amor da minha vida.”
Nós dois rimos, era tudo tão simples entre nós, isso era só uma brincadeira, mas espera, esse tipo de brincadeira pode se tornar mais real pessoalmente. Ele está me olhando de um jeito tão, sedutor... Meu deus, eu vou agarrar ele! Sim, pareço uma tarada louca e... multipolar.
Desviei o olhar. Estávamos conversando sobre coisas simples e rindo, mas desviando o olhar, sempre. Ele também estava desviando o olhar, e ele sabia que existia algo mais q amizade.
_ “Mas então, nenhuma tarada te agarrou antes que eu chegasse não?”
_ “Não, eu não olhei pra nenhuma, eu estava esperando por vc, vc é a única pra mim.”
E nessa hora, pelo olhar sério dele, eu senti que era sério, e que ele estava ali para termos, definitivamente, algo a mais que apenas amizade. Aqueles olhos verdes e aquele cabelo preto e aquela pele branca e lisa... ele era perfeito demais. Espera, eu não tinha um namorado? Ah, não, eu havia terminado com ele há uma semana, pelo Viny... será que sou vidente? Pq agora eu estava prestes a oficializar o começo de um relacionamento com o Viny, através de um beijo.
*Sim, eu sei q ta super bobo, eu nao to muito inspirada, e acho q esse é o fim, ia escrever mais, mas falta vontade, vou voltar aos meus textos que falam de um assunto só, sou melhor nisso :s se alguem gostar e quiser q eu escreva mais eu poderia fazer um esforço... bjs, Jú.
Frankie é um garoto surdo de nove anos que vive com sua mãe, Lizzie, com quem segue de um lado para outro, mudando frequentemente de casa numa tentativa de Lizzie em fugir do marido e da família dele. Tentando proteger Frankie da verdade que envolve sua primeira infância, os motivos de sua surdez e a ausência do pai em sua vida, Lizzie escreve cartas para o filho em nome de seu pai, dizendo que ele trabalha a bordo do um navio Accra e que passa por terras exóticas. Porém o que Lizzie não contava era que logo o navio em que o "pai" trabalhava estaria aportando no lugar em que estão. Para evitar o sofrimento de Frankie, Lizzie busca encontrar um homem que aceite se passar pelo pai do menino por um dia, e contrata um estranho que passa momentos especiais com Frankie e também com ela. Porém, novamente o fantasma do passado os persegue e Lizzie vê em um anúncio de jornal que a família do marido a procura e que ele se encontra em estado terminal de uma doença fatal, desejando revê-la e ao filho. Lizzie precisa decidir se atende ou não aos apelos do marido.
